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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ternura atualizada:

Não te peço perdão e te amo gradualmente
E o meu amor
é como as várias canções na sua playlist
Dos links que segui à sombra de seus posts
Curtindo em sua boca os feeds de um sorriso
Das noites que vivi loggado
Pela graça ilegível dos seus emoticons eternamente fingindo
Trago a doçura dos que desconectam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que deixo salvo no seu HD
Não faz download do exaspero das lágrimas nem da fascinação das promessas
Nem os misteriosos códigos fonte dos véus da alma...
É um stand by, uma banda larga de bençãos, um flood de carícias
E só te pede que entre em estado de repouso, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas no teclado encontrem sem fatalidade o brilho estático da tela...


J2ML




Ternura:

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar 
                                                                     [ extático da aurora.


Vinicius de Moraes

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