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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Doce pesadelo:

Eu acordei e ainda sentia o doce gosto da sua lembrança. O gosto que parecia bom no entanto desceu amargo e queimando como ácido pela minha garganta. A memória me traiu e, durante o sono, trouxe você de volta aos meus pensamentos. E era um sonho doce: possível sobra daqueles momentos que tive quando te desejei. Das horas que perdia pensando em você e no futuro... Mas hoje esse doce sonho cai como um pesadelo. É como doce para um diabético. Essa glicose se torna um veneno que, se não for contido, me mata lentamente. Por isso tenho de cortá-lo agora, eliminar de vez de meu organismo, meus pensamentos. E evitar que você cause novamente o estrago que causou a meses atrás, quando me fez provar um gosto amargo saído de sua boca de forma negativa. Agora de nada bastam doces momentos, lembranças açucaradas... Deixo, desejo, que as formigas do esquecimento corroam essas migalhas de dentro do meu ser, estragando de vez a memoria do que você já foi pra mim.


Nino Srat

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