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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Já que liberaram...

...Vamos ao que consideramos importante num conto erotico:

Tanto eu quanto o JM achamos que não há graça, sentido ou ração em se esxplorar até o extremo as sensações sexuais num conto. Erotismo é mais do que isto. E também é menos do que isto. É saber lidar com o que dois seres (ou mais, ou menos) estão pensando, sentindo e fazendo no momento determinado pelo conto. É mostrar que muita coisa continua ocorrendo enquanto dois seres desligam tudo à volta deles e criam um mundinho privado e efemero para melhor se apreciarem.

A velha fronteira entre o erotico e o pornografico. A discussão entre eros e venus. Passamos já muitas vezes discutindo quais seriam seus limites. A conclusão não se realizou. O fato que historicamente aprecio a literatura erotica, pela utilidade que ela continha, mas que desprezo sua produção, inclusive nos ultimos 100 anos. Pouco dela se salva. Quanto à literatura erotica, esta se perdeu entre a pornografica e perdeu nisto seu total senso de identidade. Sobra dela algo nesses romances baratos que temos por aí, mas também tenho ganas de chegar perto deste tipo de literatura também. Ser romantico foi uma saida que muitas vezes acabamos por usar, para evitar cair naquilo que eu considero um pouco (e JM mais do que eu...) um dos males de nossa era: a banalização do sexo. Uma saida que não podemos, nem gostamos, de usar sempre.

Entrar em assuntos deste tipo levaria a muitas divagações. Mas o que interessa aqui é dizer que importa mais o humano, e menos o instintivo. O que não quer dizer que eu não vá cruzar essas fronteiras que eu delimitei... se achar necessario entro em outras terras para concluir o que pretender passar.

Ainda uma ultima coisa: Não servimos de exemplo. Aqui ninguém é lider, guru ou heroi. Quer erotismo na sua vida? Deslique seu pc e vá viver. E não leve nada tão a serio, se não for assunto serio. Erotismo depende muito de saber brincar. E saber brincar é saber que diversão tem sua graça, seu riso e também seus micos, suas bobeiras.

Acima de tudo, isto é ser humano.

Não crio normas. Isto porque não as seguiria, provavelmente. Mas aí vamos. Ou não...

Nino Srat

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